terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Marketing Digital


Definição:Marketing digital é uma técnica de comunicação que utiliza as novas tecnologias difundir a sua mensagem como por exemplo Internet e SMS.

Vantagens:As vantagens do Marketing Digital são por exemplo o baixo custo de uma acção de comunicação deste género, a rapidez de execução, a interacção com o consumidor final e ainda os resultados são mensuráveis quase no imediato.

Desvantagens:Campanhas mal planeadas ou com o target mal definido podem provocar efeitos contrario ao pretendido, quando se utiliza um meio de comunicação tão forte e tão rápido as noticias negativas correm mais depressa que todas as outras o pode ter consequências devastadoras para uma marca ou produto ou mesmo para a empresa.


Exemplos: markting digital é o que é feito por exemplo em sites como o google e Yahoo em para de serem motores de busca na internet são também motores de divulgação de produtos marcas e empresas e seus respectivos sites.






As tecnologias começam a entrar em todas as áreas de negócios. Depois do e-business e dos cartões electrónicos, chega o marketing digital.
Aliar as tradicionais técnicas de marketing directo às novas tecnologias da informação pode ser considerado um passo arrojado no desenvolvimento de novas áreas de negócio. No entanto, se algumas empresas consideram o Internet mailing uma alternativa vantajosa, através da qual se pode obter em média uma taxa de retorno de cerca de 20 por cento, outras há que o vêem como uma técnica pouco eficaz. Em Portugal, o marketing directo pela Internet ou one-2-one está pouco desenvolvido e são ainda poucas as empresas que optam por promover ideias, produtos/serviços ou acontecimentos através da distribuição de mensagens em caixas de correio electrónicas. As vantagens são muitas, de acordo com Luís Almeida, responsável pela área de Internet da agência FXS: "A rapidez de execução, o baixo custo por contacto, a possibilidade de medir resultados e de potencializar uma interacção directa com o potencial consumidor são as mais significativas."
Esta opinião é partilhada por Mário Alcântara, director-geral da Absolut System, que diz ainda que "neste tipo de marketing one-2-one, sabe-se sempre a reacção do utilizador". Há firmas, no entanto, que continuam fiéis ao marketing convencional. A GMD é uma dessas empresas, de acordo com Susana Félix, directora de Marketing: "O facto de o marketing ser efectuado em tempo real não lhe confere uma maior taxa de sucesso, muito pelo contrário, acontece que não há muitos utilizadores particulares e os e-mails são direccionados, normalmente, para dentro das empresas muitas das vezes nem sequer chegam a ser lidas por quem desejamos." A mesma responsável apontou ainda outro factor negativo: o facto de muitas vezes os e-mails chegarem às mail boxes sem serem solicitados, podendo provocar o desagrado do cliente, que passa a eliminar a informação antes de a ler. As vantagens relacionadas com despesas podem também afastar as empresas desta nova área de marketing. Segundo Rui Frade, responsável do Departamento informático da Sermapal, "normalmente, as bases de dados que suportam este tipo de marketing são temporárias, os e-mails mudam com frequência e muitas das empresas não podem suportar as despesas de uma equipa que assegure a sua actualização".
(Artigo extraído da Semana Informática)

Marketing por e-mail e costumer relationship management O sucesso das acções de marketing por e-mail está dependente de uma saudável combinação entre as novas e as ancestrais técnicas de venda. Os princípios do Marketing Directo Convencional superam os antigos, enquanto o rápido e imediato acesso, assim como a interactividade da Internet, criaram "novas" regras de fazer negócios. O Customer Relationship Management (CRM) é algo com o qual todas as empresas têm de lidar. Este relacionamento concretiza-se de diferentes maneiras, sendo que uma das mais eficazes actuais formas de manter um relacionamento estável é através do marketing por email. Uma das mais-valias do marketing por e-mail "one-to-one" é a capacidade de enviar, de forma individual e personalizada, conteúdos dinamicamente gerados aos clientes que deram, antecipadamente, autorização ao "marketeer" para serem contactados. Nós, os "marketeers", conhecemos bem o famoso ditado "custa mais conquistar um novo cliente do que fidelizar um já existente". Este facto é imperativo para a definição de como a relação com o seu cliente vai ser afectada com um plano de marketing por e-mail. Infelizmente, muitas vezes as companhias estão tão preocupadas com a conquista de novos clientes que se esquecem de estreitar relações com os que já lhes pertencem. Um bom exemplo são os bancos, através do produto crédito à habitação. Hoje em dia, os bancos chegam a estar dispostos a dar carros, pagar todas as despesas de transferência e hipoteca e até mesmo oferecer mobília. Dão ao cliente praticamente tudo para que este entre no negócio, mas esquecem os seus actuais clientes ao não fomentarem o seu relacionamento como era suposto. Se os bancos não fidelizarem os seus clientes, correm o risco de estes benefícios os atraírem para a concorrência, o que de resto está já a acontecer. É uma espiral absurda. A verdadeira força do e-mail reside na capacidade de comunicar de uma forma tal com os clientes já existentes que, efectivamente, consegue estreitar o relacionamento com eles. E é por isto que, depois de algum tempo, os clientes se vão acostumando a receber estes contactos regulares, a receberem updates, notícias, logo reforçando a relação entre ambos. Imagine o que seria receber do seu banco: "Caro sr. Silva, a partir do próximo mês, a sua mensalidade vai baixar 75 euros, fruto da quebra da taxa de juro". Este e-mail até pode ser gerado automaticamente para todos os clientes que têm empréstimos a taxa flexível. E imagine o que o banco poupava com isto. Não era necessário ao cliente telefonar para a instituição a perguntar qual seria o valor do seu pagamento. Tudo seria gerado automaticamente. Estas comunicações regulares geram, depois de algum tempo, lealdade. A maioria destes clientes contactados por e-mail, fiéis e satisfeitos, vão-se tornando cada vez mais fortes e, mais importante, proveitosos. São estes os clientes que acabam por voltar sempre ao mesmo banco para adquirir novos produtos. Já que o e-mail é um meio imediato, os utilizadores estão condicionados a receber mensagens, ler o conteúdo e actuar sobre ele. Essa acção pode pressupor uma resposta ou simplesmente apagar o e-mail. Os e-mails que melhor funcionam são os que reportam a irresistíveis mensagens "actue já" e só requeiram um click para responder. Tudo isto tem lógica. Claro que todos queremos clientes satisfeitos e leais. Também já sabemos que temos de prolongar esse momento de lealdade o que quer dizer que a entrega de encomendas a tempo ou apenas simples gestos são as coisas que realmente contam, já para não falar na rapidez e no esmerado processo de devoluções e reclamações. A credibilidade é a palavra chave. Os clientes necessitam de respeitar assim como confiar nas suas ofertas. No caso de ocorrer um erro ao facturar ou um mal entendido na escolha do menu, é necessário desfazer o erro. É imprescindível verificar se a comunicação foi estabelecida correctamente. Claro que o envio regular de newsletters por e-mail ou ofertas é positivo mas, de quando em vez, porque não enviar um e-mail do presidente ou do director a perguntar se tudo está a correr bem? Não teremos todos já recebido uma carta especial, de um qualquer VIP, que nos fez sentir importante? É um gesto meditativo que humaniza a relação entre ambos. O marketing "one-to-one" pressupõe a observação do comportamento do cliente, quer "omine", na sua forma presencial, ou através dos clicks que efectua, e aproveitar essas informações para enviar e-mails que vão de encontro a estas preferências. Assim, capturar os dados com as preferências e comportamentos do cliente é o alicerce para o marketing "one-to-one", já que determina o conteúdo específico que cada cliente vai receber. Quer a sua estratégia de e-mail envolva, ou não, prospecção "offline", o seu êxito vai reclamar customer relationship management (CRM). De acordo com a Webopedia.com, "o CRM implica todos os aspectos que envolvem a interacção da empresa com o cliente". Imagine que envia uma campanha por e-mail com o intuito de vender um produto. No dia seguinte, vai ser inundado com encomendas para este novo produto. A forma de responder rapidamente e de forma satisfatória aos clientes vai determinar o sucesso da sua campanha. Apoiar os clientes através de e-mail deve, sem margem para dúvidas, ser uma das vertentes vitais do seu plano de marketing por e- mail. Exit.pt, um bom exemplo de marketing por email Exit.pt, um portal de viagens nacional que surgiu há cerca de um ano, provou saber como executar mensagens de marketing por e-mail. O objectivo final do portal deverá ser substituir o tradicional tijolo e argamassa das agências de viagens pelo seu portal. Contudo, o Exit.pt poderá ter nascido antes do tempo. E uma excelente ideia e conceito e pode inclusivamente estar a ter sucesso nas vendas, mas tenho as minhas dúvidas sobre a sua rendibilidade. Por experiência pessoal, sei que a maioria das viagens envolve a intervenção humana, sobretudo no que diz respeito aos preparativos. O turismo é um serviço que ainda necessita ter um toque humano e pessoal com a agência de viagens local. Contudo, há algumas circunstâncias, "pacotes", que não necessitam de intervenção humana. Mesmo assim, a maioria dos viajantes necessita de trocar algumas impressões com o agente local. Como o Exit.pt já goza de tanta notoriedade no mercado, provavelmente seria uma boa ideia acrescentar um toque personalizado, humano, abrindo agências locais. No que diz respeito às campanhas de marketing por e-mail, o Exit.pt é, de facto, uma das poucas empresas portuguesas que as fazem relativamente bem. Recebo newsletters que são personalizadas com o meu nome, têm links, promoções, são objectivas, oportunas e adequadas no tempo. Realmente anseio por recebê-las. Vêm directamente ter comigo à minha caixa de correio electrónica. E, como dei permissão para as receber, geralmente leio-as. Não sei se o Exit.pt está realmente a examinar os e-mails que são abertos por forma a adaptar às características individuais de quem os lê, ou se estão a segmentar aos grupos alvo, mas de facto estão a fazer um excelente trabalho em criar afinidade comigo. Criar afinidade e usar o marketing por e-mail Vamos, hipoteticamente, imaginar uma situação. Vai à sua discoteca favorita, situada num centro comercial. Há um cupão, perto da caixa, a oferecer-lhe a possibilidade de receber cupões por e-mail, descontos, assim como a newsletter da loja. Para que isso aconteça, tem de fornecer alguns dados pessoais. Provavelmente nem se importa de os fornecer, já que é do seu próprio interesse que lhe façam poupar dinheiro ou ganhar algo especial. Por isso, preenche de bom grado o formulário e entrega-o ao empregado da caixa. No formulário, provavelmente assinalou os quadradinhos que indicavam a música que mais aprecia. Depois de devidamente preenchido, até está entusiasmado para receber a informação dessa loja. Em que outras situações o cliente ficaria entusiasmado em receber promoções de Marketing Directo de uma empresa? A loja actuou ao delinear um programa de marketing por e-mail. Provavelmente vai abrir os e-mails enviados pela loja de música XPTO porque está interessado não só na possibilidade de poupar algum dinheiro como ser informado se o CD do seu artista favorito já está à venda. Isto também lhe proporciona poupar algum tempo, já que, ao invés de fazer uma viagem até ao centro comercial para ver se o CD já chegou, apenas lá se dirige quando tiver a certeza de que já está à venda, uma vez que a própria loja o informou. No e-mail, afirmam que, se se deslocar à lojas nos próximos dez dias, vai ter direito a 10% de desconto na compra realizada. Que fenomenal! Ganhou tempo e dinheiro! Sem dúvida que vai permanecer cliente desta loja de música, pelo menos enquanto eles continuarem com esta política! Se a loja tiver um "website", as coisas ainda se tornam mais fáceis, já que tudo o que tem a fazer é visitar o espaço "online". Mas um site nem sequer é sempre necessário. A sua tradicional loja de tijolo e argamassa sobreviveu às lojas "online" e provavelmente ainda se vai aguentar por mais algum tempo. Contudo, penso que os estabelecimentos de uma certa dimensão deveriam ter um website, mesmo que seja só para fins institucionais. Os dois exemplos, quer do Exit.pt quer da loja de discos, mostram como o e-mail é usado para se aproximar dos clientes. É importante que os seus e-mails tenham um propósito. Estratégia, objectivos, tácticas. Qual é o intuito da sua campanha? Quais são os seus objectivos? Manter os clientes informados acerca de um novo produto ou incitar à compra imediata? Ou será construir uma relação cada vez mais forte com os seus actuais clientes? Fortalecer uma marca? Posicionamento? Estudar os clientes para novas ideias de produtos? Os seus objectivos devem ser fáceis de compreender e medir. Uma campanha por e-mail deve ser realizada por forma a alinhar com o resto do seu marketing mix e não afastar-se da mensagem que está a tentar veicular. Quando usado de forma correcta, o marketing por email pode tornar-se no seu mais valioso e rentável trunfo para construir uma relação não só para o momento, mas para o futuro.
(Artigo extraído da Focus)



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